Segundo a Bíblia, tres anjos visitaram Sara e Abraão para anunciar que teriam um filho. Abraão pediu então a Sara que amassasse tres medidas de farinha e fizesse um bolo, a melhor forma de celebrar, com os visitantes, a boa nova.

O costume de comemorar ocasiões especiais com um bolo é, como se vê, bem antigo.
As pessoas comemoram com bolo os nascimentos, os aniversários e os casamentos.
A tradição do bolo de casamento está relacionada aos costumes da Roma Antiga, de onde se tem as primeiras informações de que um bolo foi confecionado para um casamento. Os bolos, um misto de bolo e pão, eram recheados de frutas secas, mel, nozes e especiarias.

O bolo era esfarelado sobre a cabeça dos noivos, e a tradição dizia que quantos mais farelos caissem sobre eles mais prosperidade e fertilidade teriam.

Nos dias de hoje o arroz tomou esse lugar dos farelos.

Foi Catarina de Médice, quem introduziu o bolo com mais de um andar, no século XVI.
Diz a história que cada andar do bolo tem um sentido. O primeiro andar significa o compromisso; o segundo, o casamento e, por fim o terceiro, a eternidade.

Mas para as cortes europeias os andares significavam poder e riqueza, quanto mais alto melhor.

Já a tradição de guardar a camada superior do bolo durante o primeiro ano de casamento, está ligado ao fato de que o casal deveria ter logo um filho, e esse seria o bolo servido no batizado do bebê. 
Como, atualmente, os casais demoram um tempo maior para ter o primeiro filho, comer juntos o bolo que ficou guardado é uma oportunidade de lembrar os momentos da celebração.

Os noivos cortam juntos a primeira fatia, com a mão direita do noivo por cima da mão direita da noiva, a noiva come o primeiro pedaço, depois o noivo e finalmente os convidados. Essa tradição do corte juntos se deu como forma de ajudar a noiva por causa da dificuldade de cortar diversas camadas.

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