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É isso mesmo, por mais difícil que possa parecer, você, quando casa, leva a família dele, ou dela, como um bônus.
Encare a coisa como se estivesse imigrando para outro país. Você conhece a língua, sabe como se comunicar, mas não entende, ainda, os costumes locais.
E não para por aí. Sim, porque se fosse só isso estaria fácil demais. Porém vêm junto os agregados, sabe, a esposa do seu cunhado; os filhos; o namorado da irmã mais nova, o eterno noivo da mais velha e por aí vai.
Um conselho, imponha limites, e desde o início, de nada lhe adianta ser simpática no começo e depois ter que começar os cortes.
O grande desafio é colocar cada um no seu lugar de forma educada e centrada. Sim, porque não adianta de nada arrumar briga, toda família tem pros e contras, incluindo a sua própria.
A convivência é que nos leva a perceber diferenças, manias, valores e hábitos.
A perfeição não existe, mas enquanto a balança pesar mais para o lado bom do que para o contra, vale a pena superar tudo.
As famílias são importantes e as boas relações devem ser preservadas. Mas tudo tem hora e tempo certos.
Proximidade demais acaba atrapalhando e interferindo na vida de qualquer casal.
E a mesma regra vale em relação aos amigos. Muita intimidade acaba gerando o direito de se intrometer e opinar na vida dos outros.
Você não precisa se tornar a melhor amiga da família do seu marido, ou da sua esposa, mas é importante manter boas relações, aproveitar os almoços de domingo, as festinhas de aniversário e outras comemorações.
O que importa mesmo é que cada um se respeite e respeite os espaços.
Lembra de que falamos que é o mesmo que imigrar para um país estrangeiro?
Então, só que no seu caso não há guia, nem mapas, mas com bom senso e boa vontade dá para tentar viver lá e conviver com as diferenças.
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