• JEANS
    Há 7 Anos - POR ANA FRANCO


    A velha e boa calça azul e desbotada, o famoso jeans surgiu na França, na cidade de Nimes, mas quem o popularizou

    foi a indústria têxtil de Maryland, na Nova Inglaterra.

    E mais uma vez a Maison Chanel ditou moda, colocando os conjuntos de índigo em sua coleção de outono/inverno de 1992,
    escandalizando uma Paris habituada a ver babados de musseline e blusões de seda.
    É certo que os índigos Chanel tinham botões e correntes douradas, uma marca da griffe, mas foi um espanto vê-los num lugar tão nobre
    como a passarela de um desfile.

    Poucas peças são uma unanimidade quanto o jeans, um velho conhecido que completou 100 anos de sucesso em 1972,
    mas que continua atual, permitindo todo o tipo de combinações.

    Multiplicado em modelos, modelagens e lavagens, com mudanças de cor, texturas e tramas, a história do jeans começou no século XIX
    pelas mãos de Levi Strauss, um alemão nascido na Baviera, que se mudou para os Estados Unidos em 1847.
    Ali iniciou sua vida como alfaiate, primeiro em Nova York e depois, com a corrida do ouro seguiu para o oeste.

    Strauss vendia lona para os mineradores usarem como cobertura de barracas que um belo dia virou calça que se tornou febre entre eles.
    Anos depois foi que Levi Strauss passou a confeccionar as calças em brim azul, o tal jeans, originário de Nimes.
    Aliás, foi a expressão “de Nimes” que originou a palavra “denim”.

    A coloração azul era conseguida usando-se a tintura obtida das folhas do indigueiro, daí a palavra índigo.
    Por ser forte e durável, as calças feitas de jeans foram primeiramente usadas pelos trabalhadores.

    Posteriormente Strauss se juntaria ao alfaiate Jacob Davis criando o modelo básico, a five pockets (cinco bolsos),
    com rebites de metal nos pontos de maior tensão.

    O jeans, mais do que moda é um negócio que movimenta bilhões em todo o mundo, usado em todos os cantos do planeta,
    sejam eles básicos ou não, de griffe, assinados por grandes estilistas, o que muda apenas é a qualidade.

    Associado a grandes nomes, o jeans pode ter inúmeros significados. James Dean deu a ele um ar de rebeldia,
    já Catherine Deneuve lhe emprestou charme e sofisticação e Madona o revestiu de sensualidade.

    O conceito de vestir jeans tem se proliferado, graças a comodidade, a fácil conservação e durabilidade das peças.
    Mesmo nos ambientes de trabalho mais formais já se percebe a presença dele, combinado com blazers e terninhos,
    blusas mais sofisticadas numa combinação classuda e elegante.

     


     

     

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