Você nunca ficou curioso para saber como as regras de etiqueta começaram? Como, afinal, as pessoas passaram a arrumar a mesa formalmente, da maneira como fazemos até hoje?

Elas até podem parecer rigidas demais, mas sempre há uma história e uma razão para que elas existam, no mínimo para facilitar o serviço e deixar todos "na mesma página" como se diz.

Dos tempos dos faraós no Antigo Egito até o Império Romano, sempre houve regras de tratamento que diferenciavam os pobres dos nobres, um primeiro registro do conceito de etiqueta, mas que ganhou força mesmo na França, com Luis XIV.

Luis XVI começou esse movimento, mas foi na Renascença que as regras de etiqueta foram colocadas em prática para separar os legitimos nobres dos burgueses.

Antigamente o vinho, antes de ser servido era testado por um sommelière, que além do vinho provava todos os alimentos que seriam servidos para realeza, garantindo de que não estavam envenenados. Ele servia primeiro as senhoras e depois os homens, do mais velho ao mais novo.

Já falamos que, reza a lenda, o guardanapo foi inventado por Leonardo da Vinci no século 15, ajudando os nobres a não sujar as roupas e evitando que limpassem os dedos nas toalhas da mesa, ou nos assentos das cadeiras.

Os talheres, garfos à esquerda, facas e colheres à direita, são utilizados de fora para dentro, dependendo do que será servido.
O costume sugiu como forma de obrigar todos a serem destros. No século 19 uma pessoa canhota não era bem vista.

Também já comentamos que o garfo foi introduzido por Catarina de Médice, e foi um sucesso porque diferenciava ricos e pobres, que continuavam comendo com as mãos.

A  definição da ordem de colocação dos copos a mesa surgiu no inicio do século 20, com os Riedel, uma família de vidreiros, que aperfeiçoaram seus produtos definindo que, taças menores são melhores para liquidos frios, que em copos de fundo curvo dá para sentir melhor os aromas e assim por diante.

Quanto ao serviço,em 1810 um principe russo apresentou a corte francesa o serviço com um prato por vez, o que acabou se popularizando como serviço à francesa.

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